RESSACA DE PALAVRAS

FRANK, SIERA
COBOGO

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Num dia frio e aparentemente insignificante de abril, na pequena cidade balneária britânica de Sheerness, surge um homem vindo do mar. Nada se sabe sobre sua origem. Por meses, a pequena cidade é tomada por esse mistério. Sempre calado, o forasteiro se contenta em tocar piano por horas a fio, despertando a curiosidade de todos. Pouco a pouco se multiplicam as hipóteses dos aldeões sobre ele. Quem é esse homem? Por que não diz nada? Baseada numa história real, Ressaca de palavras, de Frank Si era, com tradução de Cris Larin, é uma peça poética, com um texto repleto de musicalidade e ritmo É um dos cinco títulos lançados pela Coleção Dramaturgia Holandesa, que apresenta textos fundamentais do teatro contemporâneo holandês traduzidos por im portantes nomes do teatro brasileiro. Sobre o autor Frank Siera nasceu em Katwijk, nos Países Baixos, em 1989. É dramaturgo e diretor. Seus textos são inspirados em histórias reais ou mitos lendários, movidos por uma abordagem filosófica e escrit os de forma poética e rítmica. A música e o som são aspectos importantíssimos de sua obra, tanto nas peças que escreve como nas produções que dirige. Siera é um dos líderes artísticos do Kassett, coletivo de teatro musical para o qual escreveu e diri giu inúmeras peças. Sua estreia, Ressaca de palavras (2012), foi traduzida para o alemão e o francês. Em 2016, recebeu o prêmio Fresh Text de Melhor Peça (ainda não encenada) por Ongerijmd [Sem rima]. Seus textos foram publicados em diversas revistas literárias. Sobre a tradutora Cris Larin nasceu no Rio de Janeiro, em 1965. É atriz e diretora formada pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL). Estudou Performance Studies e Rasaesthetics com Michelle Minnik, na New York University, e sistema Vi ewpoints e método Suzuki (uma gramática de movimentos baseada em teatro japonês, técnicas de balé e artes marciais) na SITI Company, cofundada por Tadashi Suzuki e dirigida por Anne Bogart, em Los Angeles, em 2006. Em 2008, foi indicada ao Prêmio Art e Qualidade Brasil de Melhor Atriz, na categoria Drama, com a peça Senhora dos afogados, da Cia. Teatral do Movimento, dirigida por Ana Kfoury. É integrante da companhia brasileira de teatro, dirigida por Márcio Abreu. Seus trabalhos mais recentes fo ram a peça Porque não vivemos, dirigida por Marcio Abreu, e o longa Album em família, de Daniel Belmonte, com o qual concorreu ao Kikito de Melhor Atriz na 49ª edição do Festival de Gramado, em 2021. Sobre a coleção A Coleção Dramaturgia publica,