Mãe, me ensina a conversar: Lidando com o transtorno do espectro autista com amor

Tabachi, Dalva
ROCCO

44,90

Sob encomenda
8 dias


Nova edição de um dos livros fundamentais sobre o assunto do espectro autista já lançados no país. Quando Ricardo era um bebê seus pais se encantavam com a criança tranquila que passava horas sentado na mesma posição, brincando com um objeto sem in teressar-se por outros. Só quando o menino vai para o jardim-de-infância é que os pais são alertados pela professora de que o filho apresenta sinais de autismo. A luta desta família para integrar Ricardo a uma sociedade que geralmente exclui os "dife rentes" é mostrada em Mãe, me ensina a conversar, escrito por Dalva Tabachi, a mãe do jovem autista e de outros três rapazes. Uma disfunção neurológica de causas ainda não conhecidas, o autismo só passou a ser registrado a partir de 1911. Atualmente , sabe-se que é uma inadequação no desenvolvimento que se manifesta durante a vida inteira e que acomete 20 entre cada 10 mil nascidos, sendo 4 vezes mais comum entre meninos do que em meninas. Não há padrão para sua manifestação, no entanto, hoje, a credita-se que o autismo esteja ligado a causas genéticas, como problemas na gestação, associadas a causas ambientais, entre elas a contaminação por mercúrio. A principal característica do autismo é o aparente alheamento da criança em relação ao mund o exterior. Mais do que um emocionante relato sobre a experiência da família para adaptar Ricardo ao mundo e enumerar os progressos que o rapaz alcançou, Dalva Tabachi alerta para a necessidade de não esconder as chamadas "pessoas especiais" e enfre ntar "olhando de frente" a discriminação, a incompreensão e o preconceito. Para a autora, quem tenta proteger o filho especial e o retira do convívio social pode estar querendo ocultar que produziu alguém que foge aos padrões idealizados pela socieda de. Dalva foi à luta, buscou ajuda e encontrou. Por meio do aprendizado, cresceu e, sem dúvida, vem dando o melhor de si para a integração do filho. Seu núcleo familiar foi aumentando e mantendo-se unido pelo amor. A comunicação interpessoal foi trab alhada por profissionais da área, e o núcleo vem se tornando cada vez mais competente. “Nunca me conformei com rótulos para Ricardo, que percorreu um longo caminho até chegar a ser o que é hoje: um rapaz integrado, à sua maneira, ao mundo que o rode ia. A criança que não se comunicava, o pré-adolescente comprometido, o adolescente arredio tornou-se um jovem que consegue conviver com os outros, curtindo seus amigos, sua família, sua música, sua prática de natação. Um jovem que sorri, conversa, tr