PENSANDO COMO UM NEGRO: ENSAIO DE HERMENÊUTICA JURÍDICA

JOSÉ, MOREIRA
CONTRACORRENTE

110,00

Sob encomenda
10 dias


A EDITORA CONTRACORRENTE apresenta a segunda edição do aclamado livro “Pensando como um Negro: Ensaio de Hermenêutica Jurídica”. Trata-se uma obra bastante peculiar sobre interpretação constitucional. Ela se afasta das premissas da neutralidade e d a objetividade para defender uma perspectiva hermenêutica politicamente engajada. Essa proposta encontra fundamento no pressuposto de que cabe ao operador do direito no atual paradigma constitucional, interpretar normas legais a partir dos propósitos estabelecidos pela nossa ordem constitucional, notoriamente o compromisso com a construção de uma sociedade igualitária. Ao longo do ensaio, o autor defende a tese segundo a qual o processo de interpretação deve considerar a experiência de membros de grupos raciais subalternizados. Seguindo formulações da Teoria Racial Crítica e da Teoria Decolonial, Adilson José Moreira afirma que a posição dos indivíduos dentro dos sistemas de hierarquias sociais influencia de forma direta e indireta a mane ira como eles interpretam normas jurídicas. O autor usa a técnica storytelling para articular as teorias jurídicas e experiências pessoais para defender uma hermenêutica de caráter emancipatório. A segunda edição da obra incorpora dois capítulos qu e abordam temas centrais para a experiência do intérprete que pensa a partir da experiência de grupos subalternizados. Proporcionam um nível maior de compreensão da importância das noções de consciência múltipla e de sujeitos subalternos na operação que Adilson chama de Hermenêutica Negra, elemento central para construir uma reflexão sobre os princípios centrais do constitucionalismo a partir da perspectiva a justiça racial. O livro contribui para a formação do que tem sido chamado por certos autores de Constitucionalismo Negro. “Muitas pessoas falaram sobre o impacto intelectual e emocional que a leitura da primeira edição desta obra teve nas suas vidas. Acredito que ele será agora ainda maior, mas também mais libertador, uma vez que est a segunda edição contribui de forma mais clara para a construção de uma prática constitucional emancipatória”, explica Adilson José Moreira.