Leviatã: Ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil

Hobbes, Thomas; EDIPRO
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“O grande Levitã chamado de República ou Estado […], que não é senão um Homem Artificial, embora tenha maior estatura e força que o homem natural, para cuja proteção e defesa foi planejado; nele, a Soberania 60;é a Alma Artificial que tem a finalidade de dar vida e movimento a todo o Corpo; os Magistrados e outros Funcionários do Judiciário e do Executivosão as Juntas artificiais; as Recompensas e Punições (pelas q uais, ligadas ao trono da Soberania, são movimentadas todas as juntas e os membros para que cumpram seus deveres) são os Nervos, que, no Corpo Natural, fazem o mesmo; a Prosperidade e as Riquezas de todos os membros particula res são a sua Força; o Sal us Poli (a segurança do povo), o seu Negócio; os Conselheiros, por quem todas as coisas que ele precisa saber a ele são sugeridas, são a Memória; a Equidade e as Leis são a Razão e a Vontade artificiais; a Concórdia é a Saúde; a Sedição, a Doença; e a Guerra Civil, a Morte. Por fim, os Pactos e os Acordos, a partir dos quais as partes desse Corpo Político foram inicialmente constr uídas, agregadas e unidas, são semelhantes àquele Fiat, Faça-se o homem, pronunciado por Deus na Criação.” Um dos maiores clássicos da filosofia política, o Leviatã – ou matéria forma e poder de um Estado eclesiástico e civil  ;é considerado um dos primeiros e mais influentes tratados acerca da teoria do contrato social. A partir de uma profunda análise da natureza humana, Hobbes propõe uma reestruturação da sociedade baseada em um contrato social e no gover no de um soberano absoluto. Produzido na efervescência da Guerra Civil Inglesa, este livro tornou-se um ícone do pensamento político moderno, centrado em um modelo de obediência à autoridade.