ESTÉTICA E POLÍTICA NO ÚLTIMO MÁRIO DE ANDRADE: UM ESTUDO SOBRE A ÓPERA CAFÉ

CURIMBABA, FREITAS
ALAMEDA

79,00

Sob encomenda
11 dias


Estética e política no último Mário de Andrade: um estudo sobre a ópera "Café", de Philippe Curimbaba Freitas Mário de Andrade é hoje mais conhecido pelas suas obras dos anos 1920 e pela Semana de Arte Moderna do que pela sua trajetória posterior a 1930. Esse primeiro momento é marcado pela luta contra os cânones vigentes e pela busca de uma nova expressividade individual e coletiva, desenvolvendo-se também em direção a uma profunda pesquisa da “alma nacional”. A partir dos anos 1930, o sent ido político da arte e o papel público do intelectual ganharam importância aos olhos do escritor. Uma das obras criadas em meio a essas novas preocupações é a ópera Café, cujo enredo retrata o sofrimento dos trabalhadores do campo e da cidade, depend entes do comércio do grão, e conclui com uma revolução socialista. Estética e política no último Mário de Andrade: um estudo sobre a ópera Café é uma leitura dessa ópera em seus elementos textuais, cenográficos, coreográficos e musicais, mas, mais do que isso, também uma reflexão sobre as complexas (e por vezes contraditórias) relações, na arte engajada, entre as intenções políticas e sua realização artística. Sendo assim, seu interesse transcende a ópera Café, na medida em que nos propõe uma reinterpretação do pensamento estético do escritor paulista à luz de um novo tema que, nesse momento, aparece no centro de suas preocupações: a luta de classes. ---------------------------------------------- Em Estética e política no últim o Mário de Andrade: sobre a ópera Café, de Mário de Andrade, Philippe Curimbaba Freitas examina o caráter paradoxal de seus processos compositivos, e coloca em foco o aspecto do engajamento, discutindo-o como uma espécie de centro gravitacional e de eixo artístico principal da obra. Como ressalta Philippe, Café é um dos principais elos de ligação entre o pensamento estético de Mário de Andrade e o sentido de engajamento na arte. (Maria Sílvia Betti, FFLCH-USP)